XX ENCONTRO REGIONAL DOS ESTUDANTES DE LETRAS - EREL

O evento acontecerá entre os dias 16 a 20 de abril de 2019, em Sergipe. Com o tema  “AS DIFICULDADES E DESAFIOS DE SER ESTUDANTE DE LETRAS EM MEIO AOS ENTRAVES SOCIAIS NA CONTEMPORANEIDADE”, o encontro será um espaço que deve favorecer a partilha de conhecimentos, a socialização e a celebração da nossa vitória, em conseguirmos nos reunir e compartilhar nossas experiências vividas além de um espaço de caráter formativo, fazendo um estudo e reflexão acerca da política e educação vivenciada no nosso curso.
Palavras dos organizadores do evento:
"É com o coração cheio de alegria e esperança, que convidamos e convocamos a todas as estudantes e todos os estudantes de Letras, para conhecer o "país do forró"! Somos um estado muito pequenininho, porém, somos arretado viu.  Ô estado "véi" invocado é esse de Sergipe! Com suas praias, artesanatos, músicas, cores, história, comidas, cheiros e encantos, conseguimos conquistar e contagiar a quem nos visita...  É com imenso prazer que convidamos a todas e todos a participar do XX EREL NE, que será em Sergipe." 

Foto: XX EREL

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VI ENCONTRO INTERNACIONAL DO INTERACIONISMO SOCIODISCURSIVO - ISD

Entre os dias 03 a 05 de julho de 2019, acontecerá na UNISINUS - Campus Porto Alegre, O VI Encontro Internacional do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). O evento é um espaço para pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação debaterem questões relacionadas ao desenvolvimento da linguagem e ao desenvolvimento humano e profissional, apontando desafios contemporâneos e perspectivas para a pesquisa no contexto do ensino e da formação docente, a partir da perspectiva teórico-metodológica do ISD. 
O ISD objetiva discutir pesquisas realizadas a partir do aporte teórico-metodológico do Interacionismo Sociodiscursivo voltadas à temática da linguagem e desenvolvimento humano e profissional.Identificar desafios contemporâneos e perspectivas para a pesquisa no contexto do ensino e da formação docente além de debater propostas e experiências didáticas para a apropriação e o desenvolvimento da linguagem.
Professores, pesquisadores e estudantes das áreas de Letras, Linguística, Linguística Aplicada, Educação e Psicologia; demais interessados em questões de linguagem, desenvolvimento humano e/ou formação de professores e práticas de ensino de línguas estão convidados a participarem do evento.

Foto: VI Encontro Internacional de Interacionismo Sociodiscursivo

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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LINGUÍSTICA, COGNIÇÃO E CULTURA - LCC

No período de 13 a 15 de março de 2019 será realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, o Simpósio Internacional de Linguística, Cognição e Cultura (LCC). O evento é uma parceria entre a Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais e o Departamento de Estudos Ingleses e Americanos da Universidade de Potsdam. O objetivo é reunir pesquisadores das áreas de Linguística Cognitiva, Cultural e/ou Antropológica, Sociolinguística Interacional e Comunicação Intercultural, visando, principalmente, a provocar reflexões sobre a relação entre linguagem, cognição e cultura no Brasil e em outros países.
A variação cultural na metáfora conceptual, na metonímia e na mesclagem conceptual, assim como nos fenômenos pragmáticos além dos aspectos culturais e cognitivos do léxico e da gramática, da análise do discurso, do ensino de línguas e de estudos mediáticos e métodos de investigação da linguagem, cognição e cultura constituem o foco das pesquisas e estudos que o evento pretende abordar.

Foto: Simpósio Internacional de Linguística, Cognição e Cultura.

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O I COLALP já deixa saudades! Veja o que rolou no evento!

O I COLÓQUIO DE LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: ROTAS POÉTICAS E SUAS REPRESENTAÇÕES ocorreu no dia 13 de dezembro na Universidade Estadual do Maranhão e já deixa saudades! O evento foi o resultado de aulas e discussões sobre a importância do ensino das literaturas africanas de língua portuguesa para a formação do professor das licenciaturas nas universidades públicas que tem se mostrado como política afirmativa da cultura e da resistência das minorias.

Embora ao término da disciplina L.A.L.P nos períodos anteriores tenham oferecido algum grau de reflexão sobre a importância deste estudo, através de atividades culturais, no entanto ficava o silêncio marcado de indagações sem respostas efetivas, a exemplo de um evento como este no qual a comunidade discente se envolveu sobremaneira instaurando discussões nas quais verdadeiramente se enxergassem, cuidando de sua cultura, de sua história: de sua própria identidade.

O evento contou com apresentações culturais, comunicações orais, palestras e com a participação de professores da UEMA, UFMA, UESPI, IFMA, que possuem uma linha de estudo em comum, a respeito da literatura africana e suas "representações". 

Foto: Comissão Organizadora. Arquivo Pessoal, 2018.

Os discentes envolvidos contribuiram brilhantemente com as suas apresentações e pesquisas sobre o mundo das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Confira!


01) A OBJETIFICAÇÃO E O SILENCIAMENTO FEMININO EM CADA HOMEM É UMA RAÇA, DE MIA COUTO 
Componentes: Gabriela Lages (4º período Letras Língua Portuguesa e Literaturas), Luana Kerly (4º período Letras Língua Portuguesa e Literaturas) e Rita de Cássia (2º período Letras Língua Portuguesa e Literaturas) 
Livro: Cada Homem é uma Raça 


Foto: Gabriela Lages, Luana Kerly e Rita de Cássia apresentam sua pesquisa. Arquivo Pessoal, 2018.

02) O PODER DE UMA PROSTITUTA: A voz de Ana Deusqueira em O Último Vôo do Flamingo, de Mia Couto. 
Componentes: Jessica Rabelo e Maria Acácia 
Livro: O último vôo do Flamingo 

03) A utilização de alegorias, como recurso de linguagem, em Estórias Abensonhadas, de Mia Couto Componentes: Camila Mendes, Grazielle Martins e Mylliane Rodrigues 
Livro: Estórias Abensonhadas 

04) A escritura feminina em O fio das missangas: As marcas do discurso feminino nos contos de Mia Couto 
Componentes: João Pedro Rodrigues, Letícia Rodrigues e Talita Viana 
Livro: O fio das missangas 

05) Fronteiras entre o sensual e o erótico na personagem Imani de Mulheres de Cinzas 
Componentes: Carolynne Brandão e Luciana Rodrigues 
Livro: Mulheres de Cinzas- As areias do Imperador

06) A crise de identidade e a personagem Germano de Melo 
Componente: Lizandra e Fernando 
Livro: Sombras na Água – As areias do Imperador II 

07) A construção da memória coletiva para formação da identidade em O bebedor de Horizontes, de Mia Couto 
Componentes: Francisca Carla e Yasmim 
Livro: O bebedor de horizontes – As areias doII  Imperador III 

08) As marcas do pós colonialismo nas personagens de Venenos de Deus, remédios do diabo e vila Cacimba como entrelugar 
Componentes: Ingrid, Andressa e Danna 
Livro: Venenos de Deus, Remédios do Diabo 

09) A poética do silêncio na obra Antes de nascer o mundo do Mia Couto 
Componentes: Ana Beatriz e Cristiane 
Livro: Antes de nascer o mundo


Foto: Arquivo Pessoal, 2018.

Acesse o site do I COLALP, clicando aqui



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Alunos dos cursos de Letras UEMA participam da XI SELET - UFMA

Entre os dias 03 a 07 de dezembro aconteceu na Universidade Federal do Maranhão, a XI Semana de Letras da UFMA. Com o tema “ENTRELAÇANDO OS FIOS DA LINGUÍSTICA, LITERATURA E DA GRAMÁTICA: um olhar para novos estudos sobre a lingua(gem)”, o evento objetivou fortalecer a formação profissional e ético-política dos estudantes de Letras através de reflexões, temas e debates que possibilitam a aplicação das diversas teorias linguístico-literárias estudadas, promovendo estratégias que estimulassem os estudantes a participarem das pesquisas de iniciação científica, além de promover debates sobre os desafios enfrentados na área de Letras, trazendo um retrato da realidade que reflete diretamente nos futuros professores. 

Nossos queridos discentes Jefferson Gomes Oliveira (8º período Letras Língua Portuguesa e Literaturas) e Matheus e Silva Fonseca (6º período Letras Língua Portuguesa, Língua Espanhola e Literaturas) estiveram presentes e contribuíram com suas pesquisas na área da Literatura e Linguística respectivamente.

O discente Jefferson Gomes de Oliveira, orientado pela Profa. Me. Venúzia Maria Gonçalves Belo, apresentou o trabalho intitulado A REPRESENTAÇÃO DA HOMOSSEXUALIDADE NO CONTO “TERÇA-FEIRA GORDA” DE CAIO FERNANDO ABREU.  A pesquisa fez uma análise acerca do conto “Terça-Feira Gorda”, de Caio Fernando Abreu, pretendendo-se caracterizar a homossexualidade na perspectiva histórico-social e suas relações com temas como a homofobia, além de descrever as representatividades sociais da homossexualidade presente na literatura brasileira e discutir as representações da homossexualidade no conto anteriormente citado. O discente utilizou como base para a produção da pesquisa, os trabalhos de Antônio Candido, Michael Focault, Judith Butler, Daniel Barbo e na abordagem da obra Morangos Mofados, no qual o conto a ser analisado faz parte. Além disso, foram usados como suporte outros campos da literatura (Teoria Literária e Ciências Sociais) que já versam sobre a temática da homoafetividade em outros contextos e que faz referência à literatura. Publicado na década de 80, no conto o autor evidencia o comportamento discriminatório e repressivo da sociedade, ao se deparar com um relacionamento homoerótico. Narrado em primeira pessoa, o escritor põe em destaque a voz de um personagem masculino que vivencia uma experiência erótica com outro homem. A atração sexual entre ambos se dá um baile de carnaval, o carnaval é uma festa pagã, em que por tradição, dá uma certa liberalidade, pois, essa é a tônica da festa. No entanto, nesse cenário, é que começam as primeiras manifestações de homofobia. Diante das interpretações suscitadas no conto Terça-Feira Gorda, de Caio Fernando Abreu, a pesquisa teve como objetivo analisar o modo de representação da homoafetividade, por entender que ainda carece de discussões a respeito de sua representação em contextos literários.
  Jefferson Gomes de Oliveira apresentando sua pesquisa 



Foto: Arquivo Pessoal, 2018.

O discente Matheus e Silva Fonseca, orientado pela Profa. Dra. Maria José Quaresma Vale, apresentou o trabalho entitulado ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO “NOTA DE REPÚDIO À REDE GLOBO” À LUZ DO MODELO TRIDIMENSIONAL DE NORMAN FAIRCLOUGH
Segundo o autor, a nota de repúdio à Rede Globo, feita e divulgada pelo capitão da Polícia Militar de São Paulo e deputado federal pelo mesmo estado, Augusto, demonstra a revolta do referido contra a emissora, devido a supostos reiterados ataques impetrados pelo grupo da família Marinho ao aparelho repressor do Estado. A nota foi divulgada, logo após exibição pelo canal de televisão, no dia trinta de maio de dois mil e dezessete, de um episódio da telenovela Malhação, em que foi exibida uma cena em que dois jovens, sendo um negro e uma garota de ascendência asiática, eram parados por uma guarnição da Polícia Militar, e tratados de forma discriminatória por um dos policiais. O objetivo principal da análise crítica do discurso (ACD) e também da pesquisa foi desconstruir, em diferentes manifestações discursivas, questões de dominação, opressão, manipulação, discriminação, abuso de poder, questões que geram desigualdade social. Desse modo a análise crítica visa, também, expor as ideologias dos (as) produtores (as) de discurso a partir de suas práticas discursivas para, então, trabalhar na luta contra as desigualdades, com vistas a promover mudança social. Subjacente a esse objetivo está a crença, de que há uma relação intrínseca entre discurso e estrutura social. Tal crença implica que o discurso se relaciona a formas de poder (cf. Fairclough, 1989) e ainda a formas de continuidade ou mudança social (Fairclough, 1992, 2001). Essa perspectiva nos remete á concepção de que o discurso não é neutro, visto que ao se interligar a estruturas sociais, vincula o comportamento linguístico à ideologia. Portanto a pesquisa analisou o discurso do capitão buscando na materialidade linguística os exemplos que permitam a localização do discurso pensado e hipotetizado no texto do sujeito da enunciação. Buscar-se-á nos indícios discursivos, linguística e ideologicamente articulados, um ponto de entrada no processo discursivo operado pelo enunciador, que levará a identificação da filiação discursiva e, portanto, ideológica, por meio das imagens construídas e sustentadas no texto. As metodologias que foram utilizadas são a bibliográfica, qualitativa e hermenêutica. A pesquisa nos levou a reflexão sobre a crença de que o poder da linguagem está na sua característica constitutiva e que, de acordo com Fairclough (1985, 1992, 2001), principal expoente da ACD, a linguagem tanto constitui a sociedade que a regula quanto é constituída por ela, assim verificou-se quais práticas sociais foram reforçadas e legitimadas no discurso e quais foram, por esse mesmo meio, desafiadas.

Fale com os autores:

Jefferson Gomes de Oliveira
jheff_star16@hotmail.com

Matheus e Silva Fonseca
mfonseca3898@gmail.com

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