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| Foto: Obras Indicadas ao PAES 2020. Arquivo pessoal, 2019. |
O Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior (PAES/ 2020) está chegando!!! E o Centro Acadêmico dos Cursos de Letras – Ubuntu - CALU apresenta aos futuros candidatos e amantes das letras, as obras literárias escolhidas para o exame: “Libertinagem”, de Manuel Bandeira; “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio Bandeira e “Verão no Aquário”, de Lygia Fagundes Telles.
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| Foto: "Libertinagem", de Manuel Bandeira. Google Imagens, 2015. |
📚 Libertinagem
Manuel Bandeira (1886-1968) consagrou-se como o principal nome da poesia na primeira fase do Modernismo Brasileiro. O autor rompia com o fazer poético tradicional vigente na época. Assim, usando o lirismo para falar do cotidiano.
Na Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922, os modernistas da primeira geração combatiam uma poesia com características extremamente formais e com pouquíssima reflexão acerca do social ou do indivíduo. Era um período de valorização da cultura popular e de liberdade para experimentar novos modelos e linguagens. Sendo assim, o autor reflete essa fase do Modernismo na obra “Libertinagem”, publicada em 1930 e composta por 38 poemas.
O primeiro deles é “Não sei dançar”, uma espécie de resumo poético dos temas que o livro traz: reflexões sobre a vida, o país e o fazer poético, bem ao gosto do Modernismo Pós Semana de 22.
Manuel Bandeira (1886-1968) consagrou-se como o principal nome da poesia na primeira fase do Modernismo Brasileiro. O autor rompia com o fazer poético tradicional vigente na época. Assim, usando o lirismo para falar do cotidiano.
Na Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922, os modernistas da primeira geração combatiam uma poesia com características extremamente formais e com pouquíssima reflexão acerca do social ou do indivíduo. Era um período de valorização da cultura popular e de liberdade para experimentar novos modelos e linguagens. Sendo assim, o autor reflete essa fase do Modernismo na obra “Libertinagem”, publicada em 1930 e composta por 38 poemas.
O primeiro deles é “Não sei dançar”, uma espécie de resumo poético dos temas que o livro traz: reflexões sobre a vida, o país e o fazer poético, bem ao gosto do Modernismo Pós Semana de 22.
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| Foto: "Mémorias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida. Google Imagens, 2019. |
📚 “Memórias de um Sargento de Milícias”
“Memórias de um Sargento de Milícias” é um romance de folhetim publicado originalmente no Correio Mercantil e foi escrito por Manuel Antônio (1831-1861).
Embora seja caracterizada como um romance brasileiro, a obra literária foge das características típicas do movimento em virtude do seu personagem principal, Leonardo, ser um malandro que pouco tem de nobreza.
Além disso, o romance de Manuel busca retratar as classes média e baixa do Rio de Janeiro no período de chegada da corte portuguesa, pois a maioria dos romances da época retratavam sobre as relações aristocráticas da corte, excluindo, assim, as classes populares.
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| Foto: "Verão no Aquário", de Lygia Fagundes Telles. Google Imagens, 2019. |
📚 "Verão no Aquário"
O livro “Verão no Aquário”, publicado em 1963, pela escritora Lygia Fagundes Telles (1923) retrata a turbulenta e insegura época da década de 60, cheia de fomento a novos paradigmas socioculturais e políticos. Observa-se nesse romance a decadência dos valores da família tradicional, a incerteza dos tempos vindouros e o desejo de transcendência de uma mulher insegura que emerge para a vida adulta.
Lygia Telles demonstra as agonias e os dilemas do universo feminino, numa época em a mulher passava a estar cada vez mais distante da imanência da igreja ou da anuência de uma figura masculina para estabelecer sua própria identidade.
O livro “Verão no Aquário”, publicado em 1963, pela escritora Lygia Fagundes Telles (1923) retrata a turbulenta e insegura época da década de 60, cheia de fomento a novos paradigmas socioculturais e políticos. Observa-se nesse romance a decadência dos valores da família tradicional, a incerteza dos tempos vindouros e o desejo de transcendência de uma mulher insegura que emerge para a vida adulta.
Lygia Telles demonstra as agonias e os dilemas do universo feminino, numa época em a mulher passava a estar cada vez mais distante da imanência da igreja ou da anuência de uma figura masculina para estabelecer sua própria identidade.
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